quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Porque temos necessidade de comunicar sobre o que comemos?

A questão foca o indivíduo e a sua relação com o alimento, que ao fim ao cabo é a sua base. Como tal é inevitável a comunicação entre e sobre ambos, já que a nutrição está implícita na prevenção, tratamento e no agravamento de várias patologias, podendo até ser fatal em alguns casos.

Felizmente, a alimentação é dos poucos factores, que são passíveis de serem alterados.
Comunicar sobre nutrição é fundamental para consciencializar e esclarecer os cidadãos sobre os alimentos e as suas interacções.
Hoje em dia a boa nutrição é mais importante que nunca. As doenças, caracterizadas como s doenças do século XXI, (a DCV, a diabetes, o cancro, hipertensão, obesidade, entre outras) estão directamente relacionadas com aquilo que comemos. Os gastos anuais relacionados com o tratamento destas doenças, somam já milhares de euros que poderiam ter sido investidos em investigação, em educação alimentar, em estratégias de incremento de hábitos alimentares saudáveis nas faixas etárias de risco.


Mas a comunicação na nutrição abrange outros temas ligados, não menos importantes, como a investigação (divulgar de estudos científicos), a educação (incentivar hábitos alimentares saudáveis) e saúde pública (alterar estilo de vida da população), por exemplo.
Com o avanço da tecnologia de investigação é necessário que exista comunicação para divulgar a crescente variedade e evolução de novos e velhos alimentos, uma vez que "aquilo que é considerado como seguro e benéfico hoje, pode já não o ser amanhã".
O papel do nutricionista passa em todos os sentidos pela comunicação. Comunicar nas escolas, nos rádios, nas televisões, na Internet, instituições de saúde e/ou através do marketing dos próprios géneros alimentícios é imprescindível, quando o objectivo é melhorar a qualidade de vida da população, promover a saúde e prevenir a doença.

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