sexta-feira, 26 de outubro de 2007


É importante considerar sempre os riscos e os benefícios que os alimentos/nutrimentos nos poderão trazer, para melhor escolhermos o tipo de discurso a usar e também qual o partido a tomar, pois cada caso é um caso.

Como nutricionistas temos de ponderar muito antes de dar a nossa opinião, porque também temos um importante papel como educadores e muito provavelmente a maioria das pessoas vai considerar o que aconselharmos como o mais correcto e como hábito a adoptar.


Actualmente, até alimentos que consideramos “saudáveis” (como por exemplo, o peixe e os hortofrutícolas) estão contaminados com todo o tipo de tóxicos, que são altamente prejudiciais à saúde humana. Ainda assim, estes alimentos, principalmente os hortofruticolas, tem um importante papel na prevenção do cancro (que hoje em dia é uma epidemia crescente), principalmente devido ao seu teor de antioxidantes. Como tal, traz inúmeros benefícios promover o consumo destes alimentos protectores, mesmo que possam estar contaminados.
Felizmente, o nosso organismo em conjunto com o nosso sistema imunitário activo tem na maioria a capacidade de eliminar os tóxicos que ingerimos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Dia da Alimentação 2007

No dia 16 de Outubro foi comemorado o dia da Alimentação no Jardim infantil e Escola primária do Lordelo.
Duas alunas do 4º ano (Márcia Freitas e Carolina Fernandes) promoveram a alimentação saúdavel neste dia.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007


A MEDICIU é uma empresa portuguesa sediada em Alcanena, líder no sector da comercialização de cebolas.
Com a necessidade de escoar a crescente produção e de cada vez mais ter um papel de inovação e diferenciação no mercado, cria uma nova linhagem de cebolas com intuito de realçar "as suas propriedades" .

Surgem então :

Cebolas ricas em ácido fólico, tendo como público alvo as grávidas.
Cebolas ricas em cálcio, para combater a osteoporose.
Cebolas adocicadas, para mais agradar aos jovens.

Como futuras nutricionistas, sabemos todos os benefícios destes compostos e apoiamos o incentivo a estes nutrimentos, mas...


- Qual a vossa opinião sobre esta nova era de "novos produtos" ???
- Qual acham que deve ser o nosso papel perante este tipo de produtos?

mediciu

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

ESTRUTURALISTA X FUNCIONALISTA

Hoje em dia, o consumo vai variar muito de acordo com o tipo de consumidor.


Um adolescente ao ser sujeito a pressões sociais, nomeadamente amigos, modas, media.. vai seguir uma corrente muito mais virada para o estruturalismo. Por exemplo, os jovens tendem a consumir refrigerantes em detrimento do consumo de leite. Por outro lado, existem já campanhas da corrente funcionalista direccionadas especificamente para estas faixas etárias, de maneira a tornar os alimentos nutricionalmente ricos, que foram deixados ao "abandono", em alimentos da moda.



http://www.gotmilk.com/game/game.html ---> Vai um leitinho? GOT MILK








domingo, 7 de outubro de 2007

A comunicação tanto pode ter de bom… como de mau!


Cada vez mais encontramos o marketing e a nutrição lado a lado, já que para além de se encontrarem muito em voga, combinam bem no mercado alimentar. Cada vez mais são usadas estratégias de marketing para mobilizar a população para determinados géneros alimentícios, baseando-se no suposto fundamento de prevenção de determinadas doenças, no aumento da qualidade de vida e no tão desejado elixir da juventude.
Com isso, é comum encontrarmos produtos que enfatizam a presença de determinadas substâncias/nutrientes adicionados ou já existentes no produto.

A enfatização pode ter tanto de boa… como de má.

Como consumidores, temos os nossos direitos, e nada melhor do que a DECO para nos alertar para certas “publicidades enganosas”. Ao lermos o artigo “Alimentos fortificados: não vá em modas”, a mensagem directa que nos salta mais à vista, é a abordagem muitas vezes enganosa de algumas estratégias de marketing que levam alguns consumidores a adquirirem alimentos sem interesse para a maioria da população. Como sabemos e lá é descrito, “uma dieta equilibrada fornece todos os nutrientes em quantidades mais do que suficientes”.

E já dizia o ditado… "nem 8 nem 80 .

No restante artigo temos alguns exemplos destas adições com muito pouco e muitas vezes nenhum interesse.



quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Campanha "No anorexia"



Quando os olhos de todo o mundo estavam direccionados para a Semana feminina da moda em Milão, surge uma imagem impressionante de uma jovem modelo com pouco mais de 30 kg pela No-l-ita. É um exemplo de como é importante comunicar de maneira a sensibilizar e consciencializar a população.

Porque temos necessidade de comunicar sobre o que comemos?

A questão foca o indivíduo e a sua relação com o alimento, que ao fim ao cabo é a sua base. Como tal é inevitável a comunicação entre e sobre ambos, já que a nutrição está implícita na prevenção, tratamento e no agravamento de várias patologias, podendo até ser fatal em alguns casos.

Felizmente, a alimentação é dos poucos factores, que são passíveis de serem alterados.
Comunicar sobre nutrição é fundamental para consciencializar e esclarecer os cidadãos sobre os alimentos e as suas interacções.
Hoje em dia a boa nutrição é mais importante que nunca. As doenças, caracterizadas como s doenças do século XXI, (a DCV, a diabetes, o cancro, hipertensão, obesidade, entre outras) estão directamente relacionadas com aquilo que comemos. Os gastos anuais relacionados com o tratamento destas doenças, somam já milhares de euros que poderiam ter sido investidos em investigação, em educação alimentar, em estratégias de incremento de hábitos alimentares saudáveis nas faixas etárias de risco.


Mas a comunicação na nutrição abrange outros temas ligados, não menos importantes, como a investigação (divulgar de estudos científicos), a educação (incentivar hábitos alimentares saudáveis) e saúde pública (alterar estilo de vida da população), por exemplo.
Com o avanço da tecnologia de investigação é necessário que exista comunicação para divulgar a crescente variedade e evolução de novos e velhos alimentos, uma vez que "aquilo que é considerado como seguro e benéfico hoje, pode já não o ser amanhã".
O papel do nutricionista passa em todos os sentidos pela comunicação. Comunicar nas escolas, nos rádios, nas televisões, na Internet, instituições de saúde e/ou através do marketing dos próprios géneros alimentícios é imprescindível, quando o objectivo é melhorar a qualidade de vida da população, promover a saúde e prevenir a doença.